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Arquiteta e Urbanista Camila Ferreira comenta sofre desafios a serem enfrentados por recém formados

16 de setembro de 2019
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Concluir o curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo e enfrentar os desafios do início de carreira é um cenário vivenciado pelos recém formados e levanta inúmeras dúvidas nos estudantes. Durante a 8ª Edição do +Porfólio, as arquitetas e urbanistas Camila Ferreira e Jaqueline Inagda, ambas recém formadas, conversaram com os estudantes sobre o ingresso no mercado de trabalho.

Após a palestra, conversamos com Camila Ferreira sobre alguns temas que certamente são de interesse de centenas de estudantes e/ou profissionais recém formados. Uma boa leitura!

Camila Ferreira concluiu o curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo em 2018, na Universidade Federal do Piauí e atua em uma construtora, assim como presta serviços como profissional liberal. Veja a entrevista!

 

 

 

Como você avalia os desafios que precisam ser enfrentados pelos jovens profissionais para ingressar no mercado de trabalho? Quais são eles e como enfrentá-los?

O mercado de trabalho de Arquitetura é bem competitivo, mas isso não deve assustar quem é estudante, essa realidade é geral, para todas as profissões. Vejo que agora a profissão de Arquiteta tem sido mais visibilizada no Piauí, principalmente com o advento das redes sociais, isso está ajudando a nossa atuação. O maior desafio para o recém formado é encontrar seu nicho de trabalho, já que ser Arquiteta é uma atividade que lhe possibilita uma gama de opções. Depois disso fica mais fácil focar no caminho a percorrer, o importante é ter esse foco em mente, embora como recém formada tenha que trabalhar com vários tipos de projeto, até que eu consiga de fato uma especialização dentro do mercado.

 

 

Durante a palestra você chegou a tocar neste assunto. Você percebe preconceito por causa da idade, pelo fato de ser mulher (já que a construção civil é um cenário composto em sua maioria por homens, com diferentes graus de renda, escolaridade)?  Como você tenta descontruir este preconceito nos outros para que ele não impeça o desenvolvimento do seu trabalho?

Por ser mulher minha atuação fica um pouco mais dificultosa. O ramo da Construção Civil durante muito tempo foi dominado pela presença masculina e agora essa realidade está se quebrando cada vez mais. Entretanto, mesmo com um crescente números de mulheres na área, ainda sofremos preconceito por ser mulher e jovem, a todo tempo temos que provar nossas capacidades. Esse cenário pode ser refletido inclusive pelo próprio exercício legal da profissão. Em 2018, em pesquisa apresentada pelo CAU, as mulheres são 64% dos profissionais de Arquitetura, entretanto nós não somos a maioria no número RRTS assinadas por exemplo, ainda temos muitos paradigmas a vencer.

Eu considero que a base de tudo é a educação, então tento educar as pessoas ao meu redor, aos poucos vou mostrando que o gênero não influencia no desempenho profissional, além disso busco também me fazer presente em campo, nas obras, conversando de igual pra igual com que vai executar e quebrando essa barreira de que mulheres não podem atuar na Construção Civil.

 

 

Quais as dicas que você dá para quem está se formando, preocupado com o mercado de trabalho, para que o relacionamento com clientes e demais personagens envolvidos na construção seja sempre positivo?

A minha dica para o relacionamento com os clientes é transparência, sempre mostrar pra ele a realidade dele. Então é ideal que o arquiteto esteja a par do orçamento do cliente, do local exato da construção, todas as condicionantes do projetos são essenciais para o bom relacionamento com o cliente e claro fazer o resguardo, seu e do cliente através de meios legais, já que para garantir o respaldo dos nossos serviços contamos sempre com a ação de contrato de projetos de arquitetura, que assegura o cliente da execução do projeto e lhe assegura da responsabilidade do cliente com você. Quanto à equipe que vai executar a obra busco sempre o diálogo, temos que aprender a ouvir o que as pessoas que executam vão dizer, ouvir a opinião deles acerca de detalhes técnicos e de execução são essenciais. Nos projetos que executei sempre pedia antes uma reunião com a equipe para acertarmos todos os detalhes e ouvir sugestões.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há ainda no imaginário da sociedade que arquitetura é um serviço destinado às classes sociais com maior renda. Como você vê a relação da arquitetura com a sociedade? As pessoas, principalmente de baixa renda, tem consciência de que a arquitetura e urbanismo é importante na vida delas e que elas podem ter acesso aos serviços?

Para mim, a arquitetura deve ser feita como um exercício social, não consigo conceber que o que produzimos deve ser atrelado apenas a uma parcela restrita da sociedade. O que projetamos é materializado na cidade, a sociedade é a nossa maior plateia, não imagino como dissociar a atividade arquitetônica de seu caráter social e urbano. É preciso entender que o projeto de uma edificação por si só já influencia muito na vida das pessoas. Um prédio novo na cidade é um novo indivíduo urbano, um novo componente da paisagem, por isso tudo o que fazemos é para sociedade. É importante o arquiteto se colocar não só como autor de edificações, salas, quartos isolados, mas também como personagem da cidade que habita.

O fato de muitas vezes a produção arquitetônica está atrelada à uma ideia de arte rebuscada pode causar o equívoco de que a arquitetura não pode ser para todos. Isso é um erro que nós como classe profissional precisamos lutar para minimizar. Toda pessoa que usufrui da cidade deve ter direito ao profissional de arquitetura. Entretanto, acabamos voltando nosso desejo construtivo apenas à uma determinada faixa social. A Arquitetura e o Urbanismo são exercícios que podem ajudar ou prejudicar a vida de alguém, por isso para as pessoas consideradas de baixa renda é essencial materializar à ideia de que elas possuem direto à usufruir de forma democrática da cidade, e porque não dos profissionais de arquitetura?

 

 

Me formei. E agora? Como responder esta pergunta:

Gostei da pergunta rs… Bom, me formei e agora? No começo foi bem difícil para achar um caminho, mas pesquisando muito e experimentando consegui me encontrar. Assim que me formei estava ansiosa por um emprego, o que não apareceu com rapidez, em compensação através da minha família, e da propaganda pessoal que meu pai fez para todos os conhecidos rs, comecei a conseguir projetos, quando vi estava tão atarefada que decidi montar uma sociedade profissional com o Vítor Brito, arquiteto também formado pela UFPI, para conseguir conciliar meu trabalho fixo aos projetos pessoais. Então, para os recém formados busquem experimentar e caprichem na propaganda se você quiser atuar como profissional liberal.

 

Observação

Estudantes e jovens profissionais podem participar do CAU Jovem, projeto destinado a melhorar a interação entre arquitetos e urbanistas recém-formados e estudantes, com o CAU/PI.  Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas aqui e também no instagram!

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