17 de janeiro de 2020 |
AUTOR(A): Yandra Patrícia Lima de Oliveira
Arquiteta e Urbanista graduada pela Universidade Federal do Piauí com Master em arquitetura e iluminação pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG).
RESUMO
O cenário mundial do setor da construção civil busca soluções para melhorar o desempenho energético das edificações, e como política para redução do consumo de energia, a regulamentação por meio de códigos e certificações ambientais surgiram para assegurar e melhorar o consumo nesse setor. No âmbito brasileiro o Selo Procel Edifica se destaca como uma das principais e mais abrangentes certificações ambientais disponíveis no mercado. Levando-se em consideração o papel que o sistema de iluminação artificial ocupa no consumo energético dos edifícios, esse artigo teve por objetivo analisar e comparar os parâmetros adotados pelo Selo Procel com os exigidos pelas normas brasileiras que versam sobre illuminação a fim de determinar os métodos mais eficientes e a obrigatoriedade destes em obras públicas e privadas. Conclui-se que as normas brasileiras da ABNT estabelecem apenas critérios luminotécnicos para o conforto visual dos ambientes, enquanto a certificação analisada utiliza métodos de cálculo para a adequação do consumo energético da edificação, sendo hoje os parâmetros mais atualizados e condizentes com a realidade brasileira.
PALAVRAS-CHAVE: Certificação ambiental. Eficiência energética. Iluminação. Selo Procel Edifica.